Guarda Unilateral de Murilo Huff: Justiça Afasta Avó de Léo, Filho de Marília Mendonça, por Negligência e Alienação Parental
Decisão judicial modifica convívio familiar de Léo após disputa entre Murilo Huff e Dona Ruth
A Justiça brasileira tomou uma decisão que alterou profundamente a dinâmica familiar do pequeno Léo, filho da cantora Marília Mendonça. O pai da criança, o cantor Murilo Huff, obteve a guarda unilateral de Léo, afastando a avó materna, Dona Ruth, de uma posição que, até então, era de convívio e cuidado diário com o menino desde a morte precoce da filha em 2021.
A decisão judicial, baseada em documentos, depoimentos e trocas de mensagens, aponta negligência e alienação parental por parte de Dona Ruth, colocando em xeque sua conduta frente à saúde e ao bem-estar do neto. A medida, embora provisória, já estabelece regras claras de visitas e responsabilidades, com o objetivo de proteger a saúde física e emocional da criança, que convive com diabetes tipo 1 — uma condição que exige cuidado médico rigoroso.
Neste artigo, você entenderá todos os detalhes sobre a decisão da Justiça, os argumentos apresentados por cada lado, as implicações da guarda unilateral de Murilo Huff, e como casos semelhantes têm sido tratados judicialmente no Brasil. Um conteúdo completo, redigido dentro das melhores práticas de SEO e com profundidade jornalística, para alcançar as primeiras posições nos mecanismos de busca.
O que motivou a concessão da guarda unilateral a Murilo Huff?
A decisão de conceder a guarda unilateral de Léo a Murilo Huff teve como base uma série de evidências que indicavam que a avó materna, Dona Ruth, vinha descumprindo o princípio da guarda compartilhada, especialmente no que diz respeito à comunicação com o pai e aos cuidados com a saúde do neto.
Segundo documentos anexados ao processo, houve episódios em que a avó orientou babás e cuidadoras a não relatar ao pai situações clínicas, uso de medicamentos ou intercorrências de saúde que envolviam Léo. Isso foi considerado pela Justiça como uma violação ao dever de transparência, além de configurar condutas típicas de alienação parental, ao minar a autoridade paterna e restringir o fluxo de informações essenciais.
Mensagens e áudios apresentados revelam instruções como: “não fala pro Murilo que ele tá tomando antibiótico” e “esconde o remédio”. O juiz responsável pela sentença interpretou essas ações como sabotagem à figura paterna e uma tentativa de isolamento parental, prática reprovada pela legislação.
Entenda o que é alienação parental
Alienação parental é caracterizada por atitudes que visam afastar um dos responsáveis legais da convivência com o filho, por meio de manipulações emocionais, distorções da realidade ou obstrução de informações. A Lei da Alienação Parental (Lei nº 12.318/2010) garante medidas legais contra esse tipo de comportamento.
No caso da guarda unilateral de Murilo Huff, a Justiça entendeu que Dona Ruth teria induzido Léo a enxergar o pai como alguém distante, desinteressado ou até mesmo irresponsável, criando um imaginário afetivo distorcido. Essa conduta, quando provada, pode justificar mudanças drásticas na guarda da criança.
Qual a situação atual da guarda de Léo?
Com a guarda unilateral de Murilo Huff estabelecida em caráter provisório, a Justiça determinou que o pai é o responsável exclusivo pelas decisões relacionadas à saúde, educação e bem-estar do filho. A convivência com a avó foi reduzida e regulada, com visitas em finais de semana alternados, das 18h de sexta-feira até as 18h de domingo.
Além disso, os feriados religiosos e nacionais serão alternados entre as partes, e as férias escolares divididas por quinzena, inclusive o Natal e o Ano Novo, que também seguirão o revezamento conforme os anos pares e ímpares.
A convivência permanece sem supervisão judicial, o que indica que, apesar da restrição de guarda, a Justiça reconhece que o laço afetivo entre avó e neto é legítimo e benéfico — desde que não ultrapasse os limites legais.
O papel da saúde de Léo na decisão judicial
Outro fator crucial para a concessão da guarda unilateral a Murilo Huff foi o estado de saúde de Léo. A criança tem diagnóstico de diabetes tipo 1, doença crônica que requer monitoramento constante, aplicação diária de insulina e dieta controlada.
O juiz entendeu que houve negligência por parte da avó ao omitir informações sobre o tratamento médico do menino. Essa omissão, segundo o processo, colocava a integridade física e emocional da criança em risco.
A alegação é que Dona Ruth teria ignorado protocolos essenciais e dificultado a participação do pai nas decisões sobre a saúde do filho, o que comprometeu sua permanência como guardiã compartilhada.
A defesa de Dona Ruth: “decisão provisória”
A equipe jurídica de Dona Ruth afirma que a decisão é provisória e será combatida nos tribunais. Segundo a defesa, a avó sempre prestou cuidados essenciais, respeitou as orientações médicas e foi peça fundamental no tratamento da diabetes tipo 1 do neto.
O advogado Robson Cunha, que representa Dona Ruth, declarou que a avó exercerá seu direito de defesa e apresentará provas que contradizem as acusações de negligência e alienação parental. Segundo ele, o processo ainda está em curso e novas informações podem alterar os rumos da ação.
O que acontece agora?
A partir da intimação, a defesa de Dona Ruth terá a oportunidade de apresentar recursos e provas para tentar reverter a guarda unilateral de Murilo Huff. O caso ainda será reavaliado judicialmente e poderá passar por novas audiências, inclusive com escuta especializada da criança, psicólogos e assistentes sociais.
Enquanto isso, a atual decisão segue em vigor, com Murilo Huff como único responsável legal pelas decisões sobre o filho.
Aspectos legais da guarda unilateral
A guarda unilateral é prevista no Código Civil Brasileiro (art. 1.583), sendo atribuída quando um dos responsáveis demonstra maior capacidade de zelar pelos interesses da criança. Ela transfere ao guardião a responsabilidade principal sobre educação, saúde e rotina, embora o outro genitor (ou responsável) ainda tenha direito à convivência e deve ser informado sobre questões relevantes.
No caso específico de avós, a jurisprudência tende a reconhecer o direito de convivência quando há vínculo afetivo significativo, mas não garante guarda automática — especialmente quando há um dos pais vivos, com plenas condições legais e emocionais de exercer a guarda.
O impacto da guarda unilateral na vida da criança
A guarda unilateral de Murilo Huff pode representar uma nova fase na vida de Léo. A presença constante do pai pode fortalecer vínculos, além de oferecer mais estabilidade e segurança diante do histórico médico da criança. No entanto, o afastamento da avó, ainda que parcial, pode causar impactos emocionais, dada a relação próxima construída desde o falecimento de Marília Mendonça.
Cabe à Justiça equilibrar esses elementos, garantindo o melhor interesse da criança, como preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Uma decisão delicada em um caso comovente
O caso envolvendo a guarda unilateral de Murilo Huff e a disputa com Dona Ruth pelo convívio com Léo é, acima de tudo, uma narrativa sobre amor, responsabilidade e os limites da autoridade familiar. A decisão judicial, embora temporária, lança luz sobre a importância da transparência e da cooperação entre os responsáveis pela criação de uma criança.
Com argumentos fortes de ambos os lados, o caso ainda promete desdobramentos e poderá redefinir não apenas a estrutura familiar de Léo, mas também abrir precedentes sobre o papel dos avós em situações de guarda após a perda de um dos pais.