Adriana Araújo, um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, foi “amordaçada” recentemente na Record e relembrou o passado no canal
A jornalista Adriana Araújo, foi castigada na Record após publicar uma série de vídeos em seu perfil no Instagram criticando a decisão do governo Jair Bolsonaro, aliado de Edir Macedo, de divulgar os dados do Coronavírus mais tarde para fugir do noticiário dos jornais.
A emissora tirou a profissional do Jornal da Record, onde ela estava há décadas, e a deu um “prêmio de consolação”, o Repórter Record Investigação. Enquanto a atração não retorna ao ar, Adriana Araújo segue interagindo com seus fãs exclusivamente pelas redes sociais, onde publica trechos impactantes e desabafos.
Uma das últimas postagens, ela foi desfiada por uma amiga a dizer o quão difícil é ser mulher em uma sociedade machista, relembrando um episódio revoltante de sua infância. “Na escola, aos 9 anos, na aula de moral e cívica, lembro de ter que preencher uma lista de características que diferenciavam meninos e meninas”, destacou.
“Eles eram fortes, inteligentes, rápidos, corajosos. As meninas eram delicadas, sensíveis, compreensivas, amorosas. E eu morria de vontade de estar na lista deles e não na lista que tentavam me encaixar. E hoje aqui estou nas duas listas. E, como mãe de menina, ensinei minha filha a estar também”, disse ainda Adriana Araújo.
Relembrando o passado
Após esse desabafo, Adriana Araújo tirou um tempo para responder aos comentários da publicação, dentre eles de alguém com quem já trabalhou. “Adri se lembra de mim? Fiz o JR desde a sua chegada na Record”, questionou um deles, que ganhou a atenção de Adriana. “Claro, Marcão. Como vou me esquecer de vc?”, perguntou
